segunda-feira, julho 28, 2008

Vinte e poucos

O momento dos planos, do empreendedorismo, do agir, do querer ser grande. Antes disso eramos vistos como aquelas crianças de roupas diferentes e sem argumento concreto. E agora? Queremos ser iguais a grande massa? Não nescessariamente, é fácil ver que uma pessoa de vinte e poucos que mantém uma imagem do que foi é mais bem vista dentro do grupo social que procura vestir aquela ideologia. Estou falando bobagem? Com certeza! Mas continuamos o pensamento, observe que neste momento as pessoas tentam se mostrar mais ponderadas dentro dos seus conhecimentos, querendo apresentar mais vivencia e experiência no seu convívio social. É possível identificar que esta é a fase que muitos querem ser acadêmicos, descolados e diversas outras coisas. Precisam ostentar essa imagem de alguma maneira e precisam decidir de uma vez o que vão ser pelo resto de suas vidas. Eu digo que vão continuar sendo crianças que passam por algumas fases e que aos 40 voltam aos 15 anos novamente. Claro que o corpo não acompanha. Mas sempre há os seus truques, dos vinte e poucos até os 40, certo? A sociedade dos embustes. Isso me faz lembrar a carta que estou estudando esta semana, o mago, o cara dos truques. Ele utiliza do material que tem e faz acontecer, ele não está esperando chover do céu a solução e nem sai por aí sem rumo certo como o louco da semana anterior. O cara pensa e organiza, transforma as coisas com o que têm em mãos, se eu fosse fazer um baralho de tarô baseado na cultura pop de hj em dia eu botaria o MacGyver ou quem sabe o inspetor bugiganga. Claro que seria difícil de dizer qual contato com o divino que teria essas duas figuras, mas numa sociedade predominantemente cética até faria sentido o baralho estar sem tanta relação ao divino, falei bobagem? Com certeza! Mas seguindo adiante... a relação que faço com a juventude dos vinte e poucos é com o início de um amadurecimento que tentam apresentar e a busca prática e organizada daquilo que tem planejado. Os truques podem ser vistos com o fortalecimento do seus argumentos baseados em teorias diversas e conhecimentos fúteis que mantém a imagem do indivíduo e convencem os mais distraídos. O mago e a juventude dos vinte e poucos, truques e a busca de traçar um caminho com início, meio e fim.

terça-feira, julho 22, 2008

The fool


O Louco anda como a gente,
mas não olha para atrás e esquece a frente
O Louco de um sorriso demente
mira para o alto e pisa despreocupadamente
O Louco parou em minha frente
e ousa passear por minha mente
Ele acorda todos os medos inesperadamente
Não há regras que se firmem ou sustentem

Jogar-me sem luta é iconcebível
Mas sei que deste modo a loucura pode se tornar invencível

Procuro não me enforcar em penúrias
Seguir o meu instinto e abrir-me à luxúria

Façamos as regras
lhe permito a apresentação
e não julgo a peça
Assim lhe aproveito
e não solto as rédeas