terça-feira, maio 10, 2011

Na imaginação a gente pode ser deus do nosso proprio universo


Algum tempo atras eu vendi minha imaginação. Depois desse dia, os meus desenhos ficaram lindos, meus poemas e minhas musicas também. Eu fazia tudo como devia ser, nao me distraia com nada de diferente. Os meus amigos e minha familia não me criticavam mais, pois eu não pensava nada além do que era aceitavel. As opiniões da maioria eram inquestionaveis. Por exemplo: no grupo de comunistas eu dizia viva o comunismo e no grupo de capitalistas eu comia um bigmac. Sei que é um exemplo sem muita relaçao com o momento atual, mas serve pois todo mundo conhece essas duas ideologias. As pessoas eram so sorrisos, e eu sentia um prazer enorme em não ter opinião.
Um dia eu me dei de cara com uma velha feiticeira e ela disse para mim: "Você gosta de ser um cachorro não? Um mascote de seus amigos e familiares né?" E eu respondi: "Não." Eu não sabia que resposta ela queria ouvir, mas pensei que ela queria que eu mostrasse alguma atitude, então eu decidi responder "não". A feiticeira se irritou comigo e disse que eu me enganava. Para não contraria-la eu aceitei a ideia. Ela ficou feliz com minha resposta e seguiu no seu método de liberdade. Eu aceitava todos o seu discurso, então certo dia ela disse que eu era uma pessoa livre, e eu respondi: "Legal!".
Ontem a pessoa à quem eu vendi a minha imaginação disse que ela não prestava,pois ele so recebeu criticas com ela. No momento eu nem questionei, pois não sabia como contraria-la. E depois o mundo voltou a questionar e criticar. Então depois de muito pensar eu cheguei a duas conclusoes, primeira: foda-se! segunda: quer que eu deixe de ser diferente entao seja igual a mim!
Na revolta adolescente tardia eu me senti um super heroi com as cuecas por cima da calça.

Um comentário:

  1. heheh, filho, cueca se usa embaixo das calças, não te ensinei?, hehe, pirou na batatinha né, tão bom extravazar na escrita é uma válvula de escape, mas endireita essas cuecas por favor hehe, bjooooo, to roxa de saudades.

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