sábado, junho 07, 2008

Caçados no oceano

Aquelas gaivotas, perdidas na beira da praia, conchas e pegadas de alguém que já passou há muito tempo. O sol se põe e nasce a toda hora, em algum momento ele é dois. Me faça pensar na sua fantasia de fada, o tempo consome meu tempo e eu me sinto bem por isso. Obrigado Carolina, desliguei o interruptor e está tudo bem. Meu amor come pizza com seus amigos, sua energia faz as lampadas queimarem. Eu me arrependo daquele feijão com cebola na janta, quatro voltas de japa que faltam. Polígrafos de aula, metade dos amigos ausentes no msn, outros se perderam no mundo e uns se esqueceram de mim e deles mesmos. Minha família na cozinha e eu no computador. Enquanto alguns mortais estão se aproximando da luz os anjos se afundam na escuridão.

2 comentários:

  1. Machuquei a mim mesmo hoje
    Pra ver se eu ainda sinto
    Eu focalizo a dor
    É a unica coisa real

    A agulha abre um buraco
    A velha picada familiar
    Tento matá-la de todos os jeitos
    Mas eu me lembro de tudo

    O que eu me tornei?
    Meu doce amigo
    Todos que eu conheço vão embora

    No final

    E vc poderia ter tudo isso
    Meu império de sujeira

    Eu vou deixar vc pra baixo
    Eu vou fazer vc sofrer


    Eu uso essa coroa de espinhos
    Sentando no meu trono de mentiras
    Cheio de pensamentos quebrados
    Que eu não posso consertar

    Debaixo das manchas do tempo
    Os sentimentos desaparecem
    Voce é outro alguém
    Eu ainda estou certo disso

    O que eu me tornei ?
    Meu doce amigo
    Todos que eu conheço vão embora

    No final

    E vc poderia ter tudo isso
    Meu império de sujeira

    Eu vou deixar vc pra baixo
    Eu vou fazer vc sofrer

    Se eu pudesse começar de novo
    A milhões de milhas daqui
    Eu poderia me encontrar
    Eu poderia achar um caminho

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  2. Gostei desse lugar... se me permite, pretendo voltar tantas vezes...

    Belos pensamentos você transcreveu!

    =)
    Fernanda

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