domingo, março 19, 2006

A sala vermelha (voltando a escrevê-lo depois de 5 anos)

Depois do surgimento do sol, o mundo não acabou. A flor foi jogada fora e o vaso ficou vazio. Os vampiros se esconderam e o Homem(que desta vez chamarei de Horácio)ficou sozinho em sua casa, a única coisa que terminou foi ela. Ela deixou de existir.
As ruas do dia são movimentadas por comerciantes, pessoas que acreditam no dinheiro e por isso, vendem, qualquer coisa que quiseres comprar.
Horácio não dorme. Ele fica olhando a simplicidade do seu jardim. Passarinhos comendo painço, formigas caminhando por seu corpo, moscas e outras variedades de insetos voando. O passado é outra história que explica à que ele vive, mas terá importância? Poderá ele viver desligado do passado? Ele não se preocupa com isso, está muito seguro com o seu presente e despreocupado do seu futuro. Ele que foi representado pela luz que não fazia seu papel em outros tempos, agora vive em estado de pureza e claridade sobre as coisas que o envolvem e rodeiam.
Os gritos, a parcela que irá ganhar, todas as importâncias, todos os interesses, estão por estas ruas, estão naquelas pessoas. A luta primitiva, a verdade absoluta.(Parte11)

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